20 de jun. de 2012

Férias

O título explica tudo.

Estou de férias.
Férias.
Férias.
Férias.
Férias.
...
Férias.

Meta para as férias: 5 livros. Começo com o fim de A Luneta Ambar.
Listá-los-ei na medida em que forem lidos.


7 de jun. de 2012

Tá acabando...

Como o título diz, tá acabando.
Esse semestre tenebroso está acabando e, junto com isso, as férias estão chegando. E férias chegando é igual a muito, muito ócio.

Mas (sempre tem um maldito mas) também significa que dia 22, o dia da minha operação, está chegando. Quero arrumar logo essa droga de pulso, mas cada dia fico um pouquinho mais nervosa. Como será que eu vou estar me sentindo na véspera? Vai ser freak.

De qualquer forma, aos poucos as coisas da faculdade estão acabando. Não sei como, mas fui muito mal na prova de estatística e me fodi. Vamos ver como vai ser essa reaval... De resto, pouco a pouco, as coisas estão se encaminhando. Algumas crises de choro, alguns picos de stress passaram a ser parte normal da rotina, e com eles estou aprendendo a conviver na medida do possível.

Alguns amigos falaram que eu mudei muito, que estou mais séria e mal-humorada ultimamente. Já ouvi até que eu estou parecendo um zumbi. Venho culpando a faculdade, as tarefas, o peso, o stress, mas se fosse só isso, todos do segundo ano estariam assim também. Tem mais coisa, alguma coisa muito maior que está me fazendo repensar sobre tudo, sobre a vida, sobre as relações, sobre objetivos, sobre atitudes.
Estou me sentindo muito, muito mudada. Diferente, incomodada com as pessoas, com as coisas que acontecem ao meu redor. Posso dizer que muito disso se dá por causa de uma aula de Psicanálise (e eu odeio Psicanálise) e por causa do show do Roger Waters. Pequenas coisas, algumas pequenas frases e cenas que parecem que fizeram um botão ser apertado, que deram o start em algo que logo aconteceria comigo. Essa mudança.

Mudar é crescer, é refletir, é evoluir, mas é dolorido. Refletir dói.
Até que ponto que estar me sentindo assim é bom? Não está fácil de conviver com os outros, não está fácil ficar numa rodinha de pessoas e me sentir num poço fundo de futilidade e ao mesmo tempo raso de sentimento, de verdade. E essa futilidade vai subindo, subindo, me inundando, até que chega no meu pecoço e eu não aguento mais. Não quero me afogar.

Eu, definitivamente, preciso voltar para a terapia.