25 de jul. de 2012

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Às vezes tenho vontade de voltar pro twitter só pra poder fazer posts curtinhos. Porque se eu escrevesse aqui cada coisinha que me viesse à cabeça, seria um saco.
Se eu voltasse hoje à minha conta no twitter, twitaria (adoro esse verbo) agora algo do tipo:

PUTA QUE PARIU, QUE RAIVA! COMO EU TO PUTA, MEU DEUS DO CÉU! VAI TOMAR NO CU!

Esse pensamento, especificamente, eu precisava expor em algum lugar. Melhor aqui do que para a pessoa que me deixou assim.

24 de jul. de 2012

Texas Flood

Não sei se é TPM ou se é a vida mesmo, mas andei tão mau humorada nesses dias que olha...  Fiquei até be chata com o pessoal em Ubatuba e parecida com o Eustáquio, como foi observado inconscientemente por alguém. Ter uma conversa longa sobre as coisas que tem me incomodado só serviu para me deixar mais incomodada e não chegar a conclusão nenhuma. Aliás, nem eu sei a que conclusões eu quero chegar...

*

Terminei de ler Crime e Castigo e putaquepariu! Só isso que tenho a dizer sobre esse livro incrível.

“Ademais, o que significavam todos esses, todos os suplícios do passado? Tudo, até o crime dele, até a condenação e o exílio, agora, no primeiro impulso, pareciam-lhe algum fato externo estranho, até como se não tivesse acontecido com ele. Aliás, nessa noite ele não conseguia pensar de forma demorada e constante em nada; demais, agora ele não resolveria nada de modo consciente, apenas sentia. A dialética dera lugar à vida, e na consciência devia elaborar-se algo inteiramente diferente.”

Agora, vou me jogar na leitura de obras machadianas. O vício do sr. João Ricardo me fez lembrar quão foda são os livros do Machado e quantos livros dele eu ainda preciso ler. Essa semana pro-me-te! Uhul.
(Atualizaçãozinha no dia seguinte: Já li Memorial de Aires, que é bom, mas não mais que isso. Hoje  começo Memórias Póstumas de Brás Cubas, que eu já li, é genial, e vou reler.)

*

Este infinito amor de um ano faz
Que é maior do que o tempo e do que tudo.
Este amor que é real, e que, contudo
Eu já não cria que existisse mais.

Este amor que surgiu inesperado,
E que dentro do drama fez-se em paz.
Este amor que é o túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.

Este amor meu é com um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo

E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.

Um ano, né... 

11 de jul. de 2012

Evitando um título clichê

Essa semana decidi ler todos os livros que peguei emprestado de alguém. Tem livros demais no meu quarto e a zona está me irritando, por isso vou lê-los e devolvê-los assim que possível aos respectivos donos.

Já foram três: O Pistoleiro, A Luneta Âmbar e O Analista de Bagé. Creio que os "emprestadores" ficarão felizes.
Os livros são ótimos, ótimos mesmo. O Pistoleiro é o primeiro de uma série de uns 8 ou 9 livros, que totalizam 5550 páginas. Resumindo em poucas palavras: Me fodi.

Agora dei uma pausa para ler um livro meu mesmo (Crime e Castigo) que comprei no fim do ano passado - na Feira da USP - e só tive tempo pra ele agora. É um puta livro que todos deviam ler, btw.


Ultimamente tenho tido MUITA vontade de escrever o que tenho sentido, mas digitar com uma mão (por causa do gesso) é chato pra caralho. Então vou esperar, acumular, e no fim do mês vou escrever uma bíblia e meia.

5 de jul. de 2012

13 horas / 18 horas

Eu estou tão puta, mas tão puta, que nem sei direito o que escrever.
Desde ontem uma série de acontecimentos estúpidos estão se acumulando dentro de mim. Alguma hora eu explodo.
E para contribuir com meu mau humor, meu punho está doendo PARA CARALHO. Não aguento mais essa bosta de gesso.

Não aguento mais tanta coisa...