31 de jan. de 2012

Cisto, querido cisto

Uma coisa eu posso dizer:
Quando você está com uma dor física (no meu caso, um cisto no ovário direito que parece que está tentando sair de dentro de mim abrindo caminho com um facão, ou uma AK-47), fica mais fácil de não pensar naquelas outras dores.

(Atualização: Meu cisto estourou, por isso a dor infernal. Fui no hospital, fiz ultrassom, tomei remédio e "tá tudo bem agora".)

30 de jan. de 2012

Can somebody hear them falling?

Como já era de se imaginar, aquelas lágrimas não se mantiveram apenas na rua onde eu estava com meu amigo ontem, enquanto nós conversávamos. Elas passaram para os meus sonhos.
9h da manhã e eu aqui, escrevendo para tentar me afastar delas, mas estou falhando miseravelmente.

Acho que chorei de verdade enquanto dormia. Acordei com os olhos inchados.


25 de jan. de 2012

Nightmare

Estava tendo um sonho interessantíssimo (não convém dizer sobre o que era) com uma situação que eu quis, por muito tempo, que acontecesse mesmo.Mas como muita coisa mudou na minha vida, não é mais algo que eu quero que aconteça. Não mesmo?
 Acordei no meio da cena, fiquei puta por não ter visto como tudo aquilo ia acabar e me esforcei pra voltar a dormir e voltar pro mesmo sonho. Deu certo.

Só que daí em diante, tudo aquilo virou um pesadelo dos piores. E não era um pesadelo cheio de monstros, mortes e coisas me perseguindo. Ele apenas me mostrava uma parte de mim e das escolhas que tenho feito nos últimos dois anos, que eu venho escondendo de mim mesma.

O sonho acabou quando eu percebi exatamente o que estava acontecendo à minha volta e eu gritei. Gritei como eu preciso gritar de vez em quando, mas não o faço.
Acordei tremendo, chorando e me sentindo absolutamente sozinha. Recorri a alguém, mas sem sucesso.

Depois de um bom tempo dormi de novo e não sonhei mais nada. Chega de sonhos.

A New Hope

Já tentei fotolog, wordpress, tumblr, twitter e nada me deixou satisfeita.

Na verdade, eu não sei o que me deixaria satisfeita. Eu estou à procura do que mesmo?
Talvez da sensação de poder me expressar livremente, sensação essa que me falta na maior parte do tempo.
Talvez da sensação de ser ouvida. De que todos saibam o que eu sinto, o que eu quero, o que eu venho guardando dentro de mim desde que eu me entendo por gente e que vou tentar expor aqui.
Mas ao mesmo tempo, espero que ninguém leia isso e que ninguém saiba da existência desse blog. Assim como da existência de tudo que está dentro de mim.

É um pouco esquisito isso tudo.

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Vamos ver se eu consigo manter esse blog. É minha última tentativa.